TODO DIA ...É 1 TEXTO NOVO!!!

31 de mai. de 2013

garras , bandeira e eu no beco!!

Finalmente comprei meu Wolverine em miniatura ...





Achei numa banca perto da Lapa , depois da famosa feijoada do Adalto pertinho do beco do rato e de onde a lembrança do poeta Manuel Bandeira sempre se faz presente com sua melhor definição para um beco






Poema do beco

Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
— O que eu vejo é o beco!!!

Viva Manuel (Logan) Bandeira!

30 de mai. de 2013

puma e chuva!!

Depois de séculos achei um tênis Puma que eu posso usar... Até que hoje foi bom ... Relembrei uma letra de 1989 e vou grava-lá este ano!! 

Vai um trecho:

" Vejo barro nos meus tênis , lágrimas na retina/ O sereno cai na minha cabeça lentamente/ Vem na mente Gênesis que nos ensina/ Que nada dura para sempre e a chuva cai torrencialmente fico molhado / Quem me dera se a chuva lavasse todos os meus pecados..."

Sabadão tem Batalha do Real na Lapa e Domingo tem mais uma edição do Movimento Flash Back no Jardim Metropolis em Mentirinha City...BF...

29 de mai. de 2013

BISCOITOS MAYAKOVSKY E TV VELHA!

"...O Beatnik Angel Peter Orlovsky no supermercado 5 portas adiante , comprando biscoitos Uneeda (tarde da noite) , sorvete , caviar , bacon .......
... Depois vai pra casa falido , joga tudo em cima da mesa , pega um enorme livro de poemas de Mayakovsky , liga o televisor de 1949 em um filme de terror e vai dormir.



Essa é a vida beat na noite de N.Y."
Escrito por Jack Kerouac no livro " Viajante Solitário" no Século passado!!!


"A rainbow comes pouring into my window, I am electrified. Songs burst from my breast, all my crying stops, mistory fills the air. I look for my shues under my bed. A fat colored woman becomes my mother. I have no false teeth yet. Suddenly ten children sit on my lap. I grow a beard in one day. I drink a hole bottle of wine with my eyes shut. I draw on paper and I feel I am two again. I want everybody to talk to me. I empty the garbage on the tabol. I invite thousands of bottles into my room, June bugs I call them. I use the typewritter as my pillow. A spoon becomes a fork before my eyes........." A.P.O.

I shall go by, dragging my burden of love.
In what delirious and ailing night, was I sired by Goliaths --
I, so large, so unwanted?
 Vladimir Mayakovsky, 1916

27 de mai. de 2013

Sussurros vibrantes

A vida é completamente mágica e simples paralelamente. 
É incrível quando numa bifurcação descubro que escolhi, pela luz do Santo Espírito, o caminho certo. 
Ao lado da rima, a música se completa. As notas se enlaçam numa coreografia celeste, estrofes se encaixam e o flow faz dançar um verso peculiar. 
E no meio disso tudo, os sussurros são vibrantes. 
A cantora em mim se encanta com o poeta mais aguçado. A mulher que sou se completa no homem que Luiz Claudio/Slow se tornou. E todas as nossas facetas se deliciam entre si. E as incompreensões, introspecções, discussões e reconciliações...nesse mar de intelectos habitando nossos axônios se entendem e se satisfazem no desenrolar dos nossos olhares de cumplicidade (cada vez maior) e similitude.
Amo isso!Amo muito!

mais 1 ano






Um momento especial de renovação para a alma e espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo , um ano cheio de amor e de alegrias.

Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.


Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.


Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus. É ser grato, reconhecido, forte, destemido.


É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;

Inspirado num recado do amigo Matias!!!


 




Foto: 26.05.2013 - Sábado - 19h - Belford Roxo - Baixada Fluminense - Rio de Janeiro - Brasil  - Arte - Ocupação - Cultura - Poesia - Gênero - Povo Cigano - Gente - Poesis - Lirismo - Coletivo
Foto: 26.05.2013 - Sábado - 19h - Belford Roxo - Baixada Fluminense - Rio de Janeiro - Brasil  - Arte - Ocupação - Cultura - Poesia - Gênero - Povo Cigano - Gente - Poesis - Lirismo - ColetivoFoto

25 de mai. de 2013

parece que foi ontem!!!



  • E mais um ano se vai!

    Parece que foi ontem , minha primeira rima num club lotado com umas 3 .000 pessoas em pleno reinado dos bailes funks...

    Décadas passadas!! parece que foi ontem!!

    Eu vejo que realmente não estou conseguindo mais viver sem rimar, a cada dia que passa mais eu qeuro estar ao lado da rima, as noites que passo sem dormir é só pensando a cada segundo que passei com a rima, eu fico pensando como falhei em não rimar melhor , eu vejo que realmente não consigo rimar pouco.

    Por isso nunca deixe pra falar o quanto vc ama algo,o que realmente sente, pq se não, será tarde D+...

24 de mai. de 2013

CRIMINOSO ??????????

Estou lendo um livro que me surpreendeu muito, pois , sinceramente quando comprei o dito cujo , foi por puro impulso de ler nas paginas as minhas lembranças do filme feito ... 

O livro e o filme em questão é " Lucio Flávio , o passageiro da agonia , um filme brasileiro dirigido por Hector Babenco em 1977, baseado no agora meu livro de José Louzeiro (coautor do roteiro).

O filme relata a trajetória do criminoso Lúcio Flávio, famoso bandido da década de 70 que tornou-se nacionalmente conhecido pelos roubos a banco e fugas espetaculares, embora algumas cenas do filme sejam diferentes em relação aos acontecimentos reais.

Na vida real o criminoso Lúcio Flávio, 31 anos, foi morto na cela 7 da galeria D do presídio Hélio Gomes, no Rio de Janeiro em 1975.

O livro é impressionante com muitas questões filosóficas levantada e to muito danado da vida pois logo hoje esqueci o maldito na cama... Viajar sem o livro é muito triste!!!!



Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia

Lúcio Flávio Vilar Lírio 1944-1975) faz parte da lista de bandidos famosos do Brasil. Pouco antes de morrer, contou sua vida para o repórter Jorge Oliveira e, a partir desse relato, José Louzeiro escreveu o livro Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia, publicado em 1976, do qual nasceu o filme homônimo de Hector Babenco, de 1977. 

“Polícia é polícia, bandido é bandido. Não devem se misturar, igual água e azeite.” A frase é de Lúcio Flávio, que apavorou o Rio de Janeiro durante os anos 1970. 

De família de classe média alta (o pai Oswaldo, funcionário público, trabalhou como cabo eleitoral de Juscelino Kubitschek), ainda adolescente iniciou a “carreira”. Fez-se líder de uma quadrilha de roubo a banco, carros e lotéricas. Mas, ficou famoso foi pelas espetaculares fugas, inclusive de presídios de segurança máxima. Pouco antes de morrer, em 1975, aos 31 anos, denunciou policiais que participavam de grupos de extermínio, ajudando a desmantelá-los. Com QI 131, acima da média, Lúcio Flávio virou bandido em 1968, depois de ver atravancada sua candidatura a vereador em Vitória, Espírito Santo, pelo golpe militar. 

Aos 30 anos, colecionava 32 fugas, 73 processos e 530 inquéritos por roubo, assaltos e estelionato. Dizia que seus vários crimes foram causados pela raiva à polícia e à ditadura militar, depois que policiais do DOPS invadiram uma festa de casamento de sua família, na época de sua adolescência, espancando e humilhando seus pais. Cometeu vários roubos à banco e assaltos, foi preso e passou a maior parte de sua mocidade no presídio de Dois Rios, na Ilha Grande, hoje desativado. Foi assassinado por um companheiro de cela em 1975. 

Lúcio Flávio, o bandido, foi bem mais que um marginal de sucesso. "Ele podia pintar quadros e lia Fernando Pessoa na prisão... Ele era um assassino frio e extremamente violento", conta o escritor José Louzeiro, com o conhecimento de quem entrevistou Lúcio Flávio diversas vezes nos presídios do Rio. 

História: Em 1969, foi desbaratada uma nova quadrilha de ladrões de carro, no Rio de Janeiro, sendo Lúcio Flávio identificado como membro. Não apenas como simples integrante, mas como figura principal, posição que ocupou após o assassinato do líder da quadrilha Marcos Aquino Vilar, crime do qual Lúcio era o principal suspeito. Foi nesse homicídio que pela primeira vez apareceu ao lado do corpo o desenho da caveira, que mais tarde foi identificado como o símbolo do Esquadrão da Morte. É dessa época que vêm as ligações de Lúcio Flávio com um dos policiais acusados de pertencer ao Esquadrão da Morte, Mariel Mariscot de Matos. O Esquadrão da Morte foi uma organização surgida no final dos anos 1960 que eliminava supostos bandidos comuns (não os chamados subversivos). 

23 de mai. de 2013

CHUVEU!!


Ontem rolou o show do Zé Brown de Recife na Roda Cultural do Méier e antes também o show do meu irmão André Machado e do "Z" nigga com uma pequena participação minha nos 2 shows .. Noite boa demais , noite chuvosa de flow alegria e paz... 

22 de mai. de 2013

BIGODES- CARROS E BLOW!!!


Muitos astros que hoje são reconhecidos como ícones, começaram em áreas diferentes, como Kurtis Blow que desde 1972 vem fazendo barulho, foi um dos primeiros M.c.s que ganharam disco de ouro, lá pelos 80, com a clássica "the breaks”, mas era um b-boy e depois começou a cantar , assim como vários mcs, eram djs...

Ou krs 1 que era grafiteiro,dizia ele que a grande alegria dele era ver um grafittii viajando por toda a cidade, nos trens de NY.

Dos primeiros mcs surgiram os primeiros gritos de guerra, os primeiros combates de rimas, as primeiras tretas, no começo da década de 80 o hiphop já era uma febre no mundo todo, influenciando toda uma geração, misturando - se com outras culturas e dando voz a muita gente sem voz até então.

O rap virou a voz, por ex. dos latinos e da cultura Low Rider, que surgiu da pressão racial, social e econômica impostas pelos norte americano, assim, carros velhos e desmontados eram reerguidos pelos chicanos, recapturando suas origens com seus símbolos astecas e católicos e enaltecendo as gerações passada, adotando os Zoot-suits (aquela moda com bastante pano e exagerada) e os droping mustaches dos pachucos, e assim foi no México em Cuba ,no Japão , Europa e na BF.

21 de mai. de 2013

Para meu amor



Às vésperas de comemorar seu dia, ouço uma música que se encaixa em nosso amor com perfeição...

Twenty-Four Hours A Day
Billie Holiday


Like a little old fashioned music box
With just one tune to play
My heart keeps singin' I love you
Twenty four hours a day

Like a little old fashioned music box
That skips a note or two
My heart keeps missin' a heart beat
Singin' its song about you
And although the song we know is old
It's still the sweetest story ever told




coisa boa!


MAIS UM CLIP DO MEU CD "ALÉM DA CALAMIDADE VOLUME 1 " ESTE SOM "OQUE VOCE FAZ" FOI UMA PARCERIA COM A BANDA ANTIZONA E FOI GRAVADO TODO EM CUBA!!!
EM BREVE NA PISTA!!
Novo clipe em breve!!!














Novo clipe em breve!!!

20 de mai. de 2013

O LADO PERVERSO DO CHAVES


Chaves é sem sombras de dúvida uma das clássicas séries de humor mais aclamadas do mundo, a comédia de origem mexicana fez tanto sucesso que adquiriu grande popularidade a nível internacional, sobretudo nos países sul-americanos, Espanha e é claro, no Brasil.

Sartre escreveu em sua famosa peça “Entre Quatro Paredes”, de 1945, que “o inferno são os outros”. Não existe uma definição universalmente aceita sobre o conceito de in­ferno na tradição teológica oci­dental.

Segundo o historiador Jean Delumeau, no livro “Entrevistas Sobre o Fim dos Tempos”, o catolicismo tradicional, apoiando-se em Santo Agostinho, apregoava a “existência de um lugar de sofrimento eterno para aqueles que tiverem praticado um mal considerável nessa vida e dele jamais se tenha arrependido”. Essa noção, um tanto incongruente com a imagem de um Deus misericordioso, não prosperou fora do imaginário po­pular, sendo substituída pela so­lução do Purgatório, desenvolvida no século II, sobretudo, por Orígenas. Nin­guém mais estaria condenado para sempre, embora, excetuando-se os santos, todos tivessem que passar por um período variável de purificação, com a garantia da salvação ao final.

Santo Irineu discordava. Para ele, “os pecadores confirmados, obstinados, se apartaram de Deus, também se apartaram da vida”.

Portanto, após o julgamento final, os condenados seriam simplesmente apagados da existência.
A polêmica continuou pelos séculos dos séculos, com novos debatedores:

Tomás de Aquino, Lutero, Joaquim de Fiore. Na literatura, Dante e Milton criaram visões poderosas do inferno. O trio de condenados de Sartre, os cenobitas sadomasoquistas de Clive Barker e os pecadores amaldiçoados de Roberto Bolaños são recriações contemporâneas perturbadoras.

Sim, Roberto Bolaños. Não, não se trata do falecido ficcionista chileno Roberto Bolaño (1953–2003), autor do calhamaço “2666”. O Bolaños com S é um artista infinitamente superior. Refiro-me ao ator, escritor e diretor mexicano Roberto Gómez Bolaños, apelidado, num exagero quase perdoável, de Chespirito, ou “Pequeno Shakespeare” à mexicana. Ele é o criador de uma das mais sutis, brilhantes e temíveis representações do inferno em qualquer das artes: o seriado “Chaves”. Se, conforme ensinou Baudelaire, “a maior artimanha do demônio é convencer-nos de que ele não existe”, podemos concluir que esse mesmo demônio não iria apresentar seus domínios por meio de estereótipos: escuridão, chamas, tridentes, lava. Em “Chaves”, verdadeiramente, “o inferno são os outros”.

Bolaños encheu sua criação de sinais que devem ser decodificados para que se revele seu verdadeiro sentido de auto moralizante. O primeiro e mais importante é o título.

Originalmente, o seriado chama-se “El Chavo Del Ocho”, ou traduzindo do espanhol: “O Moleque do Oito”. Ninguém sabe o verdadeiro nome do protagonista, que nunca foi pronunciado. Cha­mam-no apenas de “Moleque”. O nome próprio Chaves é uma adaptação brasileira, uma corruptela da palavra “chavo”. É certo que um “chavo”, ou “moleque”, é quem faz molecagens; quem subverte a ordem do que seria moral e socialmente aceito como correto. Em livre interpretação, o “moleque” é um pecador. Portanto, o seriado trata de pecados. Não de pecados mortais, pois do contrário dificilmente seus personagens gerariam simpatia, mas, com certeza, de pecados capitais.

Ao contrário do que muitos acreditam, o protagonista não mora em um barril, mas na casa número 8. Sendo órfão e morador de rua, foi recolhido por uma idosa, que jamais foi mostrada; e que talvez não exista. Se existir é a morte materializada, pois habita o 8. Basta deitar o numeral 8 que obtemos o símbolo do infinito. A morte é infinita, pois não há vida antes da vida e após a vida volta-se a condição anterior. A vida pode ser medida pelo tempo, o antes e o depois é, por definição, infinito. O nada infinito, a graça infinita ou a purgação infinita.

Essa vila do “8” nada mais é do que um pedaço do Inferno, especialmente preparado para receber seus hospedes, mortos e condenados no julgamento final. Uma variação cômica de “Entre Quatros Paredes”, onde duas mulheres e um homem (além de um mordomo… mas o comunista Sartre não considerou o representante da classe proletária um personagem pleno) são obrigados a se suportarem mutuamente pela eternidade, num ciclo infindável de acusações e violência. Não é difícil imaginar a cena:

Chiquinha chuta a canela de Quico e faz seu pai pensar que o menino foi o agressor, enervado Seu Madruga belisca Quico, que chama Dona Florinda, que acerta um tapa no vizinho gentalha, que descarrega a raiva no Moleque, que atinge o Seu Barriga quando ele chega para cobrar o aluguel. Enquanto isso, o professor Girafales, queimando de desejo, bebe café, com um buquê de rosas no colo, sem desconfiar a causa, motivo, razão ou circunstância de tanta repetição.

O cenário é um labirinto rizomático, sem centro, começo nem fim. Saindo da vila caem em uma rua estreita que leva a um pequeno parque, um restaurante e uma apertada sala de aula.

As variações, como Acapulco, são exceções que confirmam a regra. O universo dos personagens se resume a esse espaço claustrofóbico, onde um ambiente leva a outro que leva a outro que leva a outro, indefinidamente.

Os pecados que cometeram em vida transparecem em suas características, medos e frustrações. Chaves, o Moleque, sempre faminto, cometia o pecado da gula. Glutão inveterado, sua preferência por sanduiche de presunto indica desprezo pelas leis de Deus, que proibiu o consumo de porco, esse animal sujo e de pé fendido. Inimigo de qualquer autoridade moral, apelidou seu professor de “Mestre Linguiça”, outra referência a malfadada iguaria suína.

Seu Madruga, que têm muito trabalho para continuar sem trabalhar, cometia o pecado da preguiça. Exigem redobrados esforços suas estratégias de fuga, para não pagar os indefectíveis 14 meses de aluguel. Que nunca se tornam 15 meses, denotando que a passagem do tempo está suspensa. Não é necessário lembrar que 7 + 7 é igual a 14 e que, na tradição crística, 70 x 07 simboliza o infinito. Da mesma forma que o 8, o símbolo de adição deitado torna-se o de multiplicação. Deus mora nos detalhes.

A ganância de Seu Barriga é óbvia. Quem mais cobraria o aluguel mensal praticamente todos os dias? Os golpes que o Moleque lhe aplica sempre que chega a vila faz parte de sua punição.

O fato de possuir como veículo uma Brasília amarela liga-o imediatamente ao país Brasil, indicando que em vida deve ter se envolvido em escândalos de corrupção. Terry Gilliam não escolhe títulos ao acaso.

O pequeno marinheiro Quico, o menino mais rico da vila, é movido pela inveja. Sempre que vê um de seus pobres vizinhos se divertindo com um surrado brinquedo, cobiça aquela alegria simplória e vai buscar um dos seus, sempre maior e melhor, mas que nunca lhe dá satisfação.

O brinquedo do outro, mesmo sendo obviamente inferior, sempre lhe parece mais interessante. Um círculo vicioso de inveja, jamais saciada.

Chiquinha é marcada pela personalidade intolerante, raivosa. Imitando o Pateta, usava o automóvel como uma arma potencializadora de sua ira. Morrendo em uma briga de trânsito, na vila, tenta fazer o mesmo com o triciclo. Não foram poucas as vezes que atropelou pés e brinquedos. Mas a musa que canta a ira do poderoso Aquiles não se ocupa da ira insignificante de Francisquinha. Sendo a menor e fisicamente mais fraca da vila, só lhe resta chorar, chorar e chorar.

Dona Florinda e o Pro­fessor Girafales foram libertinos do porte do Marquês de Sade e Messalina (ou os próprios). Mestres na arte da luxúria, acabaram condenados a eternidade de abstinência sexual. Frigidae impotente, a mente almeja, mas o corpo não acompanha. Consomem infindáveis xícaras de café que, com propriedades estimulantes, alimentam ainda mais o fogo que não podem debelar. 

O professor Girafales fuma em sala de aula não porque “El Chavo Del Ocho” foi gravado antes da praga politicamente correta, mas devido ao fato dele ser portador do célebre cacoete pós-coito de acender um cigarro, fazer um aro de fumaça no ar e perguntar “foi bom para você?”. Incapaz de cumprir a primeira parte do ritual erótico, involuntariamente reproduz a segunda. Não por acaso, a trilha sonoro de seus encontros é a mesma de “… E o Vento Levou”. A frase final do filme é “amanhã será outro dia”. Na vila, sempre haverá outro dia e outra xícara de café.


Dona Clotilde, a bruxa do 71, padecia de extrema vaidade. O gênio de Bolaños teve a sutileza de convidar uma ex-miss, a espanhola Angelines Fernández, para interpretar a personagem. Novamente o signo de uma condenação eterna aparece: 71 nada mais é do que 7+1=8. 

O animal de estimação de Dona Clotilde, significativamente chamado de Satanás, chama atenção para outro elemento importante. A presença de diversos demônios errantes na vila. Trata-se de uma besta transmorfa. Em alguns episódios satanás é um gato, em outros um cão. Diferente do paradoxo do coelho-pato de Jastrow, Wittgenstein e Thomas Kuhn, que servia ao desenvolvimento da razão, o gato-cão é uma representação do misticismo, o cão em “pessoa”.

19 de mai. de 2013

ZÉ BROWN...

COM MUITO ORGULHO AINDA DEPOIS DE ONTEM TER DIVIDIDO O MESMO PALCO COM O MAIOR MC DO NORDESTE BRASILEIRO ... 

https://www.youtube.com/watch?v=ApptJePF1ew

http://youtu.be/RSM5X51ls20

FIZ UM FREESTYLE COM NADA MAIS NADA MENOS QUE O Zé Brown LÍDER E LENDA DO RECIFE - ALTO JOSÉ DO PINHO -É O RAP ME PROPORCIONANDO ALEGRIAS 1000 E VIVA FACES DO SUBÚRBIO O COCO E A EMBOLADA E REPENTE...



18 de mai. de 2013

temos química???

A vida é química, a química é matéria , a vida é assunto total e puramente materialista. Em sua transposição para o terreno ideológico , esta opinião reflete o materialismo dialético , de uma filosofia cujos componentes essenciais consideram todos os fenomenos do nosso mundo como materiais ou derivados da matéria...



" ...a lei vigente separa o homem de sua essencia geral , transformando-o em animal , que se relaciona imediatamente com o seu destino."

15 de mai. de 2013

vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vergonha!!! 

A policia persegue uma moto as 21h , em uma rua movimentada , pois ainda era 21h e um senhor de 51 anos é baleado nas costas ao lado de sua casa tentando ajudar um surdo mudo que não estava entendendo os fatos...

A policia , que segundo testemunhas da comunidade , retira o homem e o coloca na viatura , recolhe as capsulas todas , diz que vai para um hospital e vai para outro... 
Diz aos moradores revoltados que o senhor , trabalhador , era um traficante .. 

O senhor chamado Manoel morre!!! ...

A mãe de mais de 70 anos ve isso tudo e até hoje as 10h , nem pericia nem nada no local... 

Isso aconteceu lá na favela da Vila Operária em Duque de Caxias onde acontece o Mof Rj o maior evento de graffitti do Brasil... VERGONHA!!

14 de mai. de 2013

raiz!





Oficina de Hip-Hop (Rap)


INTRODUÇÃO:

 
A sigla RAP é, pelo inglês, originária das iniciais de Rhythm And Poetry - Ritmo e Poesia. Rap é o discurso rítmico com rimas. Rap é um dos elementos da música e cultura hip hop. O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas,nos anos 70 por jamaicanos e outros. Eles introduziam as grandes festas populares em grandes galpões,com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e animava a multidão, gritando e encorajando com as palavras de rimas, até que foi se formando o rap. 
 
A origem do Rap veio da Jamaica, mais ou menos na década de 60 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos "toasters", autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais polêmicos, como sexo e drogas. No início da década de 70 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos da América, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas de som e do canto falado e foi se espalhando e popularizando entre as classes mais pobres ate chegar a atingir a alta sociedade.
 
D.J. Kool Herc.
 
MUITO MAIS DO  QUE CANTAR RAP, A OFIÇINA PROPÕE A CRIAÇÃO DE UMA VISÃO MAIS CRÍTICA DA REALIDADE E A EXPANSÃO DE UMA VISÃO CULTURAL, ATRAVÉS DA POESIA, PROSA, RITMO E PENSAMENTO. USANDO LIVREMENTE A PALAVRA, O OFIÇINA INCENTIVA A POTENCIALIZAÇÃO CRIADORA E AINDA APLICA NOÇÕES DE: HARMONIA, MELODIA, IMPOSTAÇÃO, IMPROVISAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA.
 
 


CONTEÚDO PEDAGÓGICO (PARTE 1)

1-1 POESIA

-DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA PESSOAL  
-Mobilizar o uso da palavra, da narração e de signos juvenis potencialmente “comunicativos” através do uso de imagens, de produção artística a difusão de visões e versões acerca dos significados das práticas de violência contribuindo para uma nova concepção de direitos e cidadania.

-DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DA ESCRITA
-escrever coisas que se liguem diretamente com sua vida e com sua visão de mundo, relatando experiências própias ou não. Usar a palavra como válvula de escape para delimitar suas experiências e vivencias.

-DESENVOLVIMENTO DO VOCABULÁRIO
-Utilização e conexões de diversas palavras sugeridas ou criadas pelos alunos nas frases e fazer o reconhecimento e apropriação de termos não conhecidos. Procurar usar o maior número de palavras e saber do seu significado, utilizando exemplos didáticos ou não, usando um dicionário se preciso for, para o entendimento da palavra.

-POTENCIALIZAÇÃO VOCAL E CRIATIVA
-utilização de técnicas mistas de voz, descobrindo em cada um sua energia e potencial vocal, usando a dicção a serviço do rap e se apropiando de um estilo, que o identificará em meio a tantos outros.

1-2 RITMO

-ESTUDO DAS TÉCNICAS DE RIMA (MÉTRICA)
-Utilização e complemento da poesia dentro da batida sonora, colocando enfase na dimensão do que se quer dizer e de como dizer determinada coisa.É a contagem dos sons dos versos. As sílabas métricas, ou poéticas, diferem das sílabas gramaticais em alguns aspectos. Lembraremos alguns preceitos a esse respeito: contam-se as sílabas ou sons até a tônica da última palavra de um verso.

-ESTUDO DO CANTO FALADO (FLOW)
-É a apropiação de uma tecnica vocal aprendida por meio de tecnicas na oficina ou assimiladas como um dom natural , a importancia do "flow" é a diferenciação que o seu uso pode proporcionar a cada aluno de maneira irestrita.

-ESTUDO DO CONTEÚDO (CONSCIENCIA)
- Oque se escreve e como se escreve é a meta do rap , se pudessemos separar em camadas , diriamos que o rap é a cobertura de um bolo que tem por base  ou recheio a consciencia do que se diz .
Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

-ESTUDO DA HISTORIA DO RAP
-Difereciar rapper de mc , freestyle de letra.

1-3 MUSICALIDADE

-LINGUAGEM MUSICAL E IMPROVISO
-A técnica consiste em improvisações vocais sobre bases instrumentais. A maior diferença, no caso, é o canto falado do vocalista que não obdeçe tão cegamente a metrificação.Anteriormente ao hip hop , na Jamaica o toast é a primeira referencia de improviso considerado um dos primeiros MCs da história o jamaicano U ROY  foi um dos pioneiros na arte do "toast", surgida na Jamaica nos anos 70.
U ROY (TOASTER JAMAICANO)
-ESTILOS CARACTERÍSTICOS
-Existem muitos estilos de cantar RAP E DENTRE ESSES MUITOS DISTINGUIMOS 3:
-Gangsta rap
-underground
-classico
 
-FILOSOFIA E CONHECIMENTO
-A Zulu Nation acrescentou um quinto elemento aos quatro existentes (DJ, MC, B boy, Grafitti): o Conhecimento – consciência cidadã. Alertou-se insistentemente para a importância deste quinto elemento, para a sobrevivência e o sucesso deste movimento. Conhecimento do mundo, cultura, para formar uma identidade e uma consciência étnica e de cidadania em pessoas, especialmente os afro-descendentes pobres, que tinham difícil acesso à educação e mal conheciam os seus direitos e deveres como cidadãos,. Assim, o hip-hop se transformou em um instrumento de mudança social.
 
-POSTURAS TÉCNICAS E VOCAIS
- é basicamante o modo componamental e aapresentação , plásticamante falando do artistica inclui - se ai , a impostação da voz e o carisma paraticular na articulação do rap.

1-4 HISTÓRICO

-RAP E SEU CONTEXTO SÓCIO EDUCATIVO
-Usar o rap como exemplo de educação parceira  e buscar a ampliação dos horizontes culturais dos alunos.

-HISTÓRICO DO HIPHOP
- inserir a historia de todos os elementos do hiphop no decorrer da oficina.

-RAP ATUAL
- trazer a tona o atual painel do rap , utilizando exemlos negativos e positivos do que se tem produzido hoje no cenario  do rap , em forma de informação  visual , sonora e comentada.

-REVOLUÇÕES PESSOAIS E PROTAGONISMO
-Tentar inserir um pensamento mais positivo na mente dos alunos utilizando a atitude de forma consciente e fomentar o crescimento  do ser humano de forma mais pratica  com a auto valorização , auto estima e etc...

1-5 CIDADANIA

-LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E VALORIZAÇÃO DO POTENCIAL LOCAL
- Usar a sua localização social e espacial como ferramenta do texto a ser criado na pratica da oficina.O conceito de cidadania sempre esteve fortemente atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade Cidadania, direitos e deveres.

-NOÇÕES MERCADOLOGICAS
-Tomar a consciencia que a arte é valorizada sim , como meio e produto da sociedade  ,e o rap pode ser um produto do mercado , se bem utiluizado

-CONTEXTUALIZAÇÃO DA CULTURA HIPHOP NO COTIDIIANO
-Usar a sua experiencia particular para ilustar as suas verdades , a sua rua e a sua familia são naturalmente fontes de inspiração constantes.

-RAP, ARTE E TRABALHO.
- O mercado do hiphop está em franca valorização e sendo o rap sua vitrine principal , a possibilidade de obter sustentabilidade com o rap é real e imensa.
O assunto envolvendo a valorização profissional do artista do Hip-Hop vem sendo debatido a longa data.
É realmente muito difícil, num país como o Brasil, onde temos culturas musicais bem instaladas, como o Samba, a MPB, as diversas músicas tradicionalistas – como o Sertanejo – e regionalistas – como o Brega e o Axé – conquistarmos um espaço de destaque na mídia de massa (rádio, jornais e, principalmente, televisão). 


É exatamente através desses meios de comunicação, que atingem a milhares de lares pelo país afora e são de grande poder apelativo, que conseguiríamos “melhor inclinar” a mesa, se é que vocês me entendem... Mas o acesso é restrito a apenas alguns de nossos artistas. Talvez - e vale a pena nos perguntarmos - seja porque eles tem um posicionamento mais profissional e horizontes mais abertos? É uma possibilidade.

A verdade é que o espaço que atingimos, nosso nicho de mercado, ainda é muito pequeno e pouco desenvolvido. Existem dois tipos de "consumidores do Hip-Hop". Áqueles que não têm conhecimento real do que representa a cultura, nem de sua história, nem de seus personagens, nem de sua profundidade... São os chamados "consumidores da moda". Não são em sua maioria ricos, como se pode achar. Muitos deles vivem também nas periferias do Brasil. Consomem a música Rap ao mesmo tempo em que consomem o Pagode, o brega, a música eletrônica, o disco da novela das nove e por aí vai... E temos ainda, uma minoria, mais informada sobre a cultura de rua, principalmente a música Rap mainstream - aquela que passa na TV, na rádio, nas revistas mais pops e outros espaços. 


Ambos tem poder de compra (seja na loja, seja no "pirata" lá no centro da sua cidade), mas não representam (ainda) poder suficiente pra movimentar nosso mercado como é o "liquidificado" mercado norte-americano. Claro, a gente, que movimenta os meios de comunicação do Hip-Hop, os próprios artistas (MCs, DJs, Graffiteiros e Dançarinos), bem como produtores e beatmakers, representam uma outra parcela de "consumidores", pois, além de produzirem, também buscam material, no Brasil e fora dele, por lojas, virtuais ou não, e pela Web em geral, através de downloads ou métodos assemelhados.

13 de mai. de 2013

PIONEIRISMO!!!

talvez um dos primeiros grupos de rap do estado do rio de janeiro a fazer entrevistas - a fazer turne pelo brasil - a se apresentar na tv aberta - a fazer mais de 20 shows em um mes - a vender mais de 100.000 cópias ( revista trip - cd hip hop rio - revista planet hip hop e cd própio epidemia..

dói????????????????

Sobre os "rapers" que escrevem sobre droga - mulhere gostosa - festinha e sobre "reconhecimento e respeito :

"eu não tenho que reconhecer nada, continuo sim com minha opinião e nao vim aqui pra impor ela, só fico impressionado como os caras se doem se alguem NAO GOSTA E ACHA HORRÍVEL , EU ACHO HORRÍVEL eu tenho direito de achar HORRÍVEL,1000 mil um bilhão acham bom.. 

EU ACHO NÃO, EU NÃO CONCORDO , EU ACHO PROSTITUIçÃO DA ARTE , EU ACHO QUE NÃO CONSTRÓI NADA, ACHO QUE SÓ DESTRÓI A JUVENTUDE, EU ACHO QUE SÓ INCENTIVA O CONSUMISMO O MACHISMO E A FALTA DE REFLEXÃO SOCIAL, EU ACHO QUE RAP TEM QUE TER RESPONSABILIDADE SOCIAL SIM, EU ACHO QUE RAP É UM MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA E CONSCIENCIA NEGRA SIM, EU ACHO QUE RAP É A VOZ DO OPRIMIDO, MAS QUE SE EXPLODAM TODAS AS MANSÕES DO RJ E SEUS PSEUDOMOVIMENTOS BURGUESES CULTURAIS.... PO OS MALUCOS SÓ ESCREVEM , "DROGA DROGA DROGA MULHER GOSTOSA MULHER GOSTOSA DINHEIRO DINHEIRO DINHEIRO" e eu tenho que respeitar? 

EU não tenho que respeitar nada, isso não é rap nunca vai ser isso é desgostoso, isso é oportunidade de fazer dinheiro fácil em cima da playboyzada que passa o dia inteiro fumando maconha e acha que a vida é maionese... falei... SE DOOOAAAAAMMMM TODOSSSS... 

by "Hariel Medella"

12 de mai. de 2013

Mães!

Feliz dia das mães a todas aquelas que sorriem e choram por seus filhos de sangue, de coração e de alma!
Que o sentimento despertado pela real maternidade floresça nos corações de todos nós e nos torne mais humanos, mais filhos, mais irmãos.

MÃE

Daqui a pouco vou ver minha Mãe que tanto amo... Ela é meu orgulho... Não sabe o que é HIP HOP mas sabe ser mãe... Afinal só tenho 1 MÃE... HIP HOP , 5 ELEMENTOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

10 de mai. de 2013

nao sou feito de ferro

MONGE DE FERRO 





















CHICOTE NEGRO 






















MANDARIM 






















JUSTIN HAMMER



 HOMEM DE TITÂNIO




 FING FAN FOOM























 ESPIÃO-MESTRE
 


CONDE NEFÁRIA 



DÍNAMO ESCARLATE 



EZEKIEL STANE 




O FANTASMA 




GÁRGULA CINZENTO 
 



INFERNO 




LASER
 



VIVO TEMUGIN